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MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS PELA ELEIÇÃO DO PAPA LEÃO XIV   Caríssimos irmãos e irmãs! A eleição do Papa Leão XIV, que hoje agradecemos, leva-nos a reconhecer a bondade de Deus para connosco e o Seu amor pela Igreja. É neste contexto de conhecimento de Deus por meio da fé cristã e como povo constituído em Igreja, que tem pleno significado a figura do Papa, enquanto Sucessor do Apóstolo Pedro e sinal visível da unidade e da comunhão de todos os que foram chamados ao batismo. No entanto, na era da globalização, a figura do Papa tem uma repercussão bem mais vasta do que o contexto da comunidade dos fiéis católicos. O Papa, hoje, suscita um interesse alargado e grandemente mediatizado, porque o seu ministério reveste-se também de uma dimensão cultural e política, porque a sua voz se faz ouvir entre as pessoas e povos. Aquilo que para uns é simplesmente a voz do bom senso e da elevação ética, fruto de uma longa história de cristianismo, para outros, trata-se de um dom e um carisma nascido da largueza de amor do Espírito Santo, que deseja conduzir toda a humanidade para a reconciliação, a fraternidade, o amor e a paz. Para nós, cristãos, o Sucessor de Pedro, é homem escolhido por Deus para conduzir o Seu Povo e para manifestar ao mundo a vocação comum que toda a humanidade recebeu de se unir na comunhão universal. Para compreendermos adequadamente o significado da eleição do novo Papa, temos sempre de voltar às páginas do Evangelho, que nos oferece Jesus a chamar os seus Apóstolos e Discípulos, com quem convive longamente e que envia em missão. Temos ainda de voltar ao encontro com o Senhor que chama Pedro nas margens do Lago da Galileia, o mesmo Pedro que O confessa como Senhor e Messias, que O nega, que chora amargamente, que confessa por três vezes que O ama e aceita a missão de cuidar das suas ovelhas. O Papa é discípulo que segue o Mestre, é Apóstolo que anuncia a Boa Nova da Salvação, é testemunha das maravilhas realizadas por Deus em Jesus Cristo Ressuscitado, é um Pai para as comunidades que seguem Jesus, é alguém que está decidido a oferecer-se a Deus em favor dos irmãos que cuida com todo o amor.   O Papa é o servo de Deus e servo da Igreja, uma vocação pessoal e única, mas enquadrada na vida e na vocação deste povo, que acolhe os dons de Deus e procura ser-lhe fiel. O texto dos Atos dos Apóstolos narrava-nos o encontro de Paulo com os Anciãos da Igreja a quem exortava a manterem-se vigilantes, a fim de que nada pudesse perturbar o caminho que Deus lhe tinha traçado e de que pudessem permanecer na verdade e no amor. Paulo tem consciência clara de que a Igreja de que fala é preciosa, pois, como disse, foi adquirida por Deus com o Sangue do Seu próprio Filho. Desse modo tanto o Sucessor de Pedro, como todos os outros que foram chamados pelo Senhor a ser vigilantes e cuidadores desse povo, assumem um serviço ímpar: apascentar a Igreja adquirida por Deus com o Sangue do Seu próprio Filho. Esta é a vocação e a missão do Papa, o Sucessor de Pedro e o primeiro entre os Apóstolos ou enviados, mas também a vocação de todos os outros ministros ordenados, nomeadamente dos bispos, chamados vigilantes, e dos presbíteros, também chamados anciãos. Numa perspetiva de acolhimento dos dons do Espírito Santo para edificação do Corpo de Cristo, podemos ainda entender a corresponsabilidade e participação de todos os fiéis cristãos como um serviço à santificação de todo o Povo resgatado por Deus com o Sangue do Seu próprio Filho. Diante da grandeza deste mistério e desta vocação, possamos sentir a força do Espírito Santo que nos impele, cada um segundo o dom recebido, a edificar a Igreja com amor e gratidão.   O texto do Evangelho escutado, dá-nos as linhas fundamentais da nossa vocação cristã, pois todos somos chamados por Jesus a permanecer com Ele no amor, na alegria e na missão. A vocação primeira do cristão é a vocação ao amor, recebido de Deus, reconhecido no percurso da vida e partilhado com os irmãos. A alegria de viver é a manifestação mais simples e mais autêntica da verdade do amor de Deus que habita em nós. A missão de partir todos os dias ao serviço da missão de anunciar o que vimos e ouvimos, confirma a decisão pessoal de estar com o Senhor.   Enquanto damos graças a Deus pelo novo Papa Leão XIV, procuramos fortalecer-nos a fim de assumirmos também nós a nossa vocação na Igreja. O caminho que o Evangelho nos propõe para que isso aconteça é a amizade com o Senhor, que é fruto de uma intimidade contínua, simples, profunda, sincera e saboreada. Todos nós, leigos ou ministros ordenados, fazemos parte deste Povo que Deus adquiriu com o Sangue de Jesus, Seu Filho. Temos a possibilidade de sermos seus amigos de coração, uma vez que Ele tomou a iniciativa de vir ao nosso encontro e de nos acolher como amigos. Tomemos a firme decisão de dar continuidade a esse projeto de Jesus que quis incluir-nos na sua intimidade e dar-nos a graça de sermos seus amigos. A segunda dimensão que o Evangelho nos propõe e que nasce do facto de sermos amigos de Jesus é o mandamento de nos amarmos uns aos outros, de sermos verdadeiramente amigos uns dos outros. Nas famílias, nas comunidades cristãs, nos presbitérios, na Igreja, sermos amigos uns dos outros é o sinal maior que podemos dar e que ajuda a transformar o mundo, porque é sinal do Deus amor, que constituiu o seu povo com o que há de tem de mais precioso, o Sangue de Jesus oferecido no altar da cruz. Que, no único Cristo, sejamos um, como nos propõe o Papa Leão no seu lema, pois se permanecemos no Seu amor, amamos os irmãos e constituímos um só corpo.   Coimbra, 14 de maio de 2025Virgílio do Nascimento AntunesBispo de Coimbra
ELEIÇÃO DO PAPA LEÃO O Povo de Deus da Diocese de Coimbra saúda o Papa Leão XIV e manifesta a sua alegria pela eleição do novo Sucessor de São Pedro. Agradecemos a Deus as maravilhas da Sua bondade e do Seu amor, pois nunca deixa a Igreja sem os pastores que a hão de conduzir aos caminhos do seguimento de Jesus, o nosso Salvador. Peço às comunidades cristãs da nossa Diocese de Coimbra que rezem pelo Santo Padre, para que Deus o conduza com o Seu Espírito na fidelidade ao ministério que lhe foi confiado. Informo que teremos a celebração da Missa pelo Santo Padre Leão XIV e pelo seu ministério, na quarta-feira, dia 14 de maio, às 21:30, na Sé Nova de Coimbra. Convido a Igreja Diocesana a participar nesta celebração para manifestarmos a alegria de caminhar juntos como Igreja e a nossa comunhão orante com o Papa. Coimbra, 09 de maio de 2025Virgílio Antunes, bispo de Coimbra
Registo vieo da homilia de Dom Virgílio, Bispo de Coimbra, na celebração do III Domingo da Páscoa, na Igreja da Sé Nova - Catedral de Coimbra. Nesta celebração foram instituídos acólitos, leitor e catequista, e foram nomeados ministérios laicais para o serviço da diocese de Coimbra 04 de maio de 2025
O Trabalho à luz da Doutrina Social da Igreja  Daniela Sofia Neto Comissão Diocesana Justiça e Paz de Coimbra No primeiro de maio assinala-se o Dia do Trabalhador, uma data que evoca as lutas históricas pelos direitos dos trabalhadores. Muitas vezes esquecida quando se celebra esta data é a referência aos princípios da Doutrina Social da Igreja. A Carta Encíclica Rerum Novarum (1891) do Papa Leão XIII atenta precisamente sobre a condição dos operários e procura responder aos desafios levantados pela Revolução Industrial do século XIX, denunciando as condições de exploração a que estavam sujeitos. Num tempo marcado por graves desigualdades e pelo crescimento do capitalismo industrial, esta carta encíclica defende o direito dos trabalhadores a um salário justo, a condições dignas de trabalho, à organização sindical e à proteção dos mais vulneráveis. É um momento decisivo em que a Igreja começa a propor um caminho alternativo, contrário ao individualismo egoísta e a um coletivismo opressor, tendo como fito pilares como a solidariedade e a subsidiariedade. A Doutrina Social da Igreja continua a interpelar-nos com urgência, sobretudo num momento em que o Estado Social dá sinais de fragilidade pela precarização laboral, pelo agravamento de desigualdades sociais que criam tensões e a fragmentação coletiva. Soma-se ainda o impacto de uma transformação tecnológica a um ritmo frenético, que tem vindo a traduzir-se em reconfigurações no mundo do trabalho, muitas vezes sem salvaguardar a dignidade humana. Para falar no Dia do Trabalhador é preciso também olhar com coragem e lucidez para novas formas de exploração e exclusão que atravessam o mundo do trabalho nos dias que correm. A precarização tornou-se uma norma silenciosa: contratos temporários, salários precários e uma cultura que banaliza horários prolongados e imprevisíveis, como se mais nada devesse existir nas nossas vidas além do trabalho. Ao mesmo tempo, milhares de pessoas sobrevivem em regimes de economia informal, que as deixam altamente desprotegidas, sem proteção social, sem acesso à segurança no emprego, aos cuidados de saúde ou à reforma. Estas são condições invisíveis até para os sistemas destinados a protegê-las. Importa ao mesmo tempo olhar para a “cultura do descartável”, que trata os trabalhadores como peças descartáveis, sobretudo os mais vulneráveis (e.g. jovens, migrantes, idosos, pessoas com deficiência). Este modelo económico, centrado no lucro, na eficiência técnica e na produtividade a qualquer custo, desumaniza. É sobre esta realidade que a Carta Encíclica Fratelli Tutti, escrita pelo Papa Francisco (2020), nos convida a refletir e propõe-nos olhar para o mundo com compaixão e coragem. Num texto centrado na fraternidade e na amizade social, sugere um equilíbrio entre o capital e a dignidade humana, entre a técnica e a ética, e entre a produção e a partilha solidária. Lembra-nos que o trabalho só é verdadeiramente humano quando respeita a dignidade de quem o realiza e contribui para o bem comum. Afinal, não há progresso se esquecermos a sociedade como um todo e os indivíduos que a compõem.    
Virgílio do Nascimento AntunesBispo de Coimbra DECRETO DE NOMEAÇÃO Considerando que o Reverendo Cónego Luís Miguel Baptista Costa me manifestou a vontade de deixar o exercício de todo o serviço eclesial que lhe estava confiado; Considerando que há necessidade de se prover, quanto antes, à nomeação de um novo Vigário Judicial para a nossa Diocese; Considerando que concorrem no Reverendo Cónego Pedro Carlos Lopes de Miranda as qualidades necessárias para o bom desempenho deste cargo; HAVEMOS POR BEM NOMEAR: De harmonia com os cânones 1420 e ss., e por um período de cinco anos, o Reverendo Cónego PEDRO CARLOS LOPES DE MIRANDA, Vigário Judicial da Diocese de Coimbra. Coimbra e Casa Episcopal, aos 21 de abril de 2025.Virgílio do Nascimento AntunesBispo de Coimbra