“É urgente fortalecer os laços familiares, proteger a família
saudável, acabar com o discurso catastrófico sobre a família e
fazer estudos sobre as consequências sociais da desagregação
das famílias” – referem as conclusões do congresso “Que futuro
para a Família? Novas respostas para novas exigências”,
realizado em Lisboa, de 12 a 14 de Janeiro.
Nesta actividade, promovida pelo Movimento de Defesa da Vida (MDV),
os participantes assinalaram também que é urgente chamar a
atenção das empresas “para o seu papel social que se deve
reflectir na vida de família, nomeadamente, ao nível de
horários de trabalho e fomentando a criação de postos de
trabalho com horários de meio tempo”.
Esta iniciativa, que ocorreu no âmbito do X aniversário do Ano
Internacional da Família, pretendeu reflectir sobre os novos
desafios que nestes dez anos se levantaram à família. A aposta
na prevenção através “de novas intervenções e de programas de
formação parental ou de educação familiar de modo que se possa
evitar a institucionalização das crianças” – avançam as
conclusões.
A par de tantas dificuldades que “encontramos em muitas
famílias” há também “inúmeros sinais de esperança que nos são
apresentados pela existência de um grande número de famílias
bem estruturadas” – concluem os participantes. Após o
congresso, o MDV gostaria que se desenhassem parecerias mas
que “não ficassem apenas no papel”. Um trabalho prático e no
terreno de modo a “ensaiar diferentes modos de intervenção
segundo as necessidades de cada família”.
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