No coração da Igreja - Irmã Ana Sofia

A vida Consagrada nasce no coração da Igreja, destina-se a servir a Igreja e abre-nos a vastos horizontes, porque a Igreja é chamada a caminhar até aos confins do mundo.
É para nós uma grande alegria sentirmo-nos filhos da Igreja, ou como dizia S. Teresa, “viver as grandes necessidades da Igreja”, “orar pelo crescimento da Igreja”.
Mas de que falamos, quando nos referimos à “Igreja”? A nossa Igreja tem que ser mais que uma Instituição Universal, mais que um conjunto de princípios e normas, mais que um grande número de fieis anónimos, mais que uma estrutura bem alicerçada e bonita… A Igreja à qual pertencemos é Una, Católica e Apostólica, mas não é virtual, não existe só no pensamento de muitos ou naquilo que está escrito, ela é real.
A Igreja sou eu, és tu, são aquelas pessoas que eu conheço, com quem me cruzo todos os dias, são aqueles que eu não conheço, mas que sei que esperam o meu sorriso, uma palavra de respeito, um gesto amável e acolhedor… A Igreja somos todos nós que acreditamos que temos um Deus que nos dá a vida, que caminha ao nosso lado, que está no outro com quem me encontro e que nos chama a ser felizes.
Mas a Igreja é também uma Mãe, porque tem a sabedoria dos anos, a certeza naquilo que ensina, a capacidade de unir os seus filhos e o amor verdadeiro para com todos. Dizia-nos o Papa Francisco: “Não há nada melhor que viver e morrer como filhos desta Igreja Mãe! Quando não se tem experiência desta maternidade que alimenta e educa, somos espiritualmente órfãos.”
Amar a Igreja como uma Mãe, é querer-lhe bem, é sentir-me em união com ela, acreditar no que ela acredita, servi-la com alegria, não permitir que falem mal dela, desculpar as suas imperfeições, pois ela não é só divina, mas também humana e é sempre nesta parte que falha. Muitas vezes fixamo-nos no “negativo” da Igreja, mas, na verdade, que importa se alguns foram infiéis? Irá, porventura, a infidelidade deles anular a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Deus é verdadeiro, mesmo que o homem seja falso (Rom. 3,3-4). Por isso a Igreja está sempre pronta a acolher, como o pai do filho pródigo, os que querem voltar ao seu coração.
Que todos nós possamos dizer como mesmo entusiasmo e verdade que S. Teresinha: “No coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor!”.

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