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A LINHA DA VIDA

Editorial do EXPRESSO
3/04/2005


A terrível batalha jurídica que se desenrolou nos Estados Unidos, com os tribunais a legislarem sobre o corte ou não corte do fio que ligava uma mulher à vida, e a luta que decorre em Portugal a propósito da marcação da
data do referendo do aborto, trouxeram de novo à actualidade o debate sobre a vida humana.

A questão coloca-se de forma muito simples: uns defendem que não é legítimo intervir sobre a vida de um ser humano, desde o momento da concepção até ao momento da morte, outros consideram que essa intervenção é legítima.

Os primeiros condenam, por exemplo, o aborto e a eutanásia.

Os segundos aceitam-nos.

O EXPRESSO, não sendo um jornal confessional, como é sabido, tem-se mantido intransigentemente contrário à manipulação da vida.

Para nós, é necessário que haja uma linha clara, nítida, que separe a vida da morte - e que na transposição dessa linha não exista intervenção de ninguém.

Ora os que defendem a eutanásia e o aborto estão a admitir que a linha que protege a vida não é nítida, que o início da vida e o momento da morte são discutíveis, que um ser com menos de 12 semanas não pode ser considerado um ser humano e que um homem ainda vivo pode já «merecer» estar morto - sendo admissível, por isso, o golpe de misericórdia.

Esta aceitação da ideia de que à volta da vida não deve haver uma linha inviolável mas uma nebulosa, e que são legítimas as intervenções nessa zona no sentido de interromper a vida ou apressar a morte, é um passo terrivelmente perigoso.

Porque, além da eutanásia e do aborto, abre o campo a outras enormidades como a pena de morte.

Ou a pensamentos ainda mais tenebrosos como este: se uma pessoa deixou de trabalhar e de ser produtiva, se se tornou um estorvo para os seus familiares, porquê mantê-la viva?

Se a eutanásia é permitida, por que não alargar esse conceito aos velhos que só representam encargos para a sociedade e um peso insuportável para os parentes?

Aceitar a manipulação da vida é um risco tremendo.

Aqueles que, por razões ideológicas ou porque consideram que isso é«moderno», defendem «causas» como a eutanásia e o aborto, deveriam pensar um pouco mais a fundo até onde isso nos poderá levar.

 
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