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TEOLOGIA DO CORPO
 

Christopher West
Conferências sobre as catequeses de João Paulo II ácerca do amor humano 

Download dos vídeos (legendados em Português)


O QUE É A TEOLOGIA DO CORPO EM 17 PERGUNTAS E RESPOSTAS

E PORQUE RAZÃO ESTÁ A MUDAR TANTAS VIDAS?

UMA TEOLOGIA BÁSICA DO CASAMENTO

A TEOLOGIA DO CORPO E A NOVA EVANGELIZAÇÃO

DEUS, SEXO E BÉBÉS: O QUE A IGREJA REALMENTE ENSINA
SOBRE A PATERNIDADE RESPONSÁVEL

SERÁ O CELIBATO UMA VIDA DE REPRESSÃO SEXUAL?


1 – O que é a “Teologia do Corpo”?

A “Teologia do Corpo” é o nome que o Papa João Paulo II deu ao maior ensinamento do seu pontificado.  Ele apresentou-o em 129 breves audiências entre 1979 e 1984. É uma reflexão bíblica sobre o significado do corpo humano, em particular no que diz respeito à sexualidade, ao amor conjugal e ao desejo erótico.

Este ensinamento está dividido em duas partes principais:

A primeira parte, o que significa ser humano?

A segunda parte, de que modo devo eu viver a minha vida, para alcançar a verdadeira felicidade?

Assim, a teologia do corpo do Papa é uma reflexão nas grandes questões acerca da vida:  Porque é que eu existo?  Porque é que Deus nos criou homem e mulher?  Como é que eu encontro a felicidade?  Qual é o meu destino final?  Porque há mal no mundo?  Como posso eu vencer isso?  Todas estas questões universais.

 

2 – Como é que este conhecimento dos nossos corpos nos ajuda a encontrar a felicidade?

Na linguagem do Papa, o corpo revela o mistério de Deus.  E este mistério, que foi todo revelado em Jesus Cristo, é que Deus é amor.  Deus é amor no relacionamento entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 

A teologia do corpo significa que os nossos corpos de alguma maneira revelam o mistério do amor divino no mundo.  E como faz isso?  Precisamente através do mistério da diferença sexual e da chamada dos dois (homem e mulher) a serem uma só carne.

 

3 – Então está a dizer que Deus é revelado na relação entre o homem e a mulher?

No mistério da união conjugal, temos um sinal aqui na Terra do mistério eterno do amor existente na Santíssima Trindade.  Um sinal que revela o plano eterno de Deus para a humanidade.  Este plano, para continuar com esta analogia, é que Deus quer casar connosco.  Esta é a razão porque Ele nos criou. 

 

4 – Isso é realmente muito forte.  Pode explicar isso melhor?

É muito forte.  Se olhar para as escrituras desde o princípio até ao fim, nós temos uma história acerca do casamento.  O Génesis começa com a criação do homem e da mulher e a sua chamados ao matrimónio.  Por todo o Antigo Testamento os profetas falam do amor de Deus como sendo o amor de um marido pela sua noiva.  No Novo Testamento, o amor do eterno noivo é literalmente encarnado quando a palavra se faz carne.  Saltando para o fim das escrituras, o livro do Apocalipse descreve o céu como um casamento eterno – o casamento de Cristo e da Igreja.

O Papa disse de que apesar do efeito de todas as imagens humanas, as analogias que nós podemos usar para descrever o amor de Deus são imperfeitas, mas a analogia esponsal é a menos imperfeita. Esta ajuda-nos a penetrarmos no mistério do amor de Deus.  Falando de um modo mais fácil de entender, aquilo que nós aprendemos deste paradigma é que Deus quer casar connosco.

 

5 – Como é que será estar casado com Deus?

É chamado o céu.  Nós podemos levar esta analogia ainda mais longe e reconhecer que Deus não só quer casar connosco, mas de um modo místico, Ele quer encher a nossa humanidade com a sua vida divina.

Se o eterno plano de Deus é para casar connosco e nos encher com a sua vida divina, Ele quer que este seu plano eterno seja tão óbvio para nós, que Ele gravou uma imagem dele directamente nos nossos corpos, ao criar-nos como homem e mulher, e ao chamar-nos a sermos uma só carne.  Isto é a teologia do corpo.  Nós vemos o mistério do amor de Deus revelado nos corpos sexuados, e no seu apelo à união.

O amor sexual é um ícone, ou imagem terrena, da vida interior e do Amor da Santíssima Trindade.  Isto não quer dizer que Deus seja sexuado.  A nossa sexualidade é imagem de Deus, mas isso não significa que nós possamos dizer que o amor de Deus é sexual.  Deus está infinitamente acima de qualquer diferença entre os sexos.   

Se você tiver alguma questão acerca da moral sexual, chegamos a uma pergunta muito simples:  “Isto é imagem do amor de Deus pela Igreja, ou não?” 

O tema da auto-doação vem inúmeras vezes nos ensinamentos do Santo Padre.  Nós descobrimo-nos a nós próprios ao doarmo-nos ao outro.  Cristo vem restaurar o significado original do corpo, ao doar o seu corpo pela sua noiva: “Este é o Meu Corpo entregue por vós”.  Jesus não fez condições, nada pediu em troca.  Ele deu-se totalmente.

 

6 - Então, como vê esta teologia poder entrar na sociedade americana?  É sobre voltar atrás na contracepção ou tem mais alguma coisa para além disso?

Tem mais para além disso, mas isso é apenas uma implicação imediata.  Mas não é só uma questão de deitar fora os diafragmas, preservativos e pílulas.  Isso sozinho não vai resolver problema algum. O que é preciso é uma profunda mudança do coração.

 

7 – Qual é o problema com o sexo no mundo de hoje?

O que está errado no mundo de hoje, é que nós deixámos de compreender o que significa amar.  Na nossa cultura, com frequência aquilo que nós chamamos amor, não é mais do que um homem e uma mulher, ou dois homens, ou quem quer que seja que usa o outro para o seu próprio prazer egoísta.

O contrário do amor, para o Papa, não é odiar. O contrário do amor é usar alguém como um meio para satisfazer os meus fins egoístas.  Isto não é uma teologia abstracta – nós sabemos bem que isto é verdade.  Quando alguém nos usa, trata-nos como se nós fôssemos uma coisa e não como a pessoa que somos, e nós sentimo-nos violados.  

Como é que responderia a alguém que diz que tem um grande amor por um namorado ou por uma namorada e que não está a usá-lo ou usá-la, mas que por qualquer razão a sua expressão física de amor não é dentro do casamento?  

Nós podemos racionalizar o nosso comportamento para qualquer direcção que quisermos.  Pode até muito bem haver elementos verdadeiros do amor, mesmo numa relação sexual pré-casamento.

Mas a questão não é “eu amo o meu namorado ou a minha namorada” em termos gerais, mas sim ”este acto é um acto de amor?” O amor não é apenas a partilha de prazer mútuo.  A resposta que o Papa dá é: “O amor sexual só é autêntico quando é imagem do amor de Deus por nós”

 

8 – E porque Jesus foi fiel para com a humanidade, o homem e a mulher de hoje devem ser fiéis para com apenas uma pessoa?

Se nós queremos descobrir o amor que verdadeiramente ambicionamos, então Cristo é esse amor.

E quando se trata de exprimir o amor sexual, ele tem que ser livre, total, fiel e fecundo.  Este tipo de amor é o matrimónio.

As relações sexuais são onde as palavras das promessas do casamento são consumadas na carne.   Nós queremos dizer com os nossos corpos o amor a que nós nos comprometemos no altar.  Se nós não estamos a fazer isso, então nós estamos a mentir uns aos outros. 

Eu estarei a mentir se eu tiver relações sexuais com alguém com quem eu não sou casado, porque o meu corpo estará dizendo: “Eu entrego-me a ti em liberdade, na totalidade, fielmente e fecundamente — estas são as promessas do casamento —  mas eu não me comprometi a isso.  Eu não tenho esse propósito no meu coração.”  Eu estarei a dizer qualquer coisa com o meu corpo que não é verdade.   

 

9 – Quais são as outras formas em que as pessoas estão a dizer estas não verdades?

A contracepção. Ela muda a linguagem do corpo completamente. Diz que Deus não é o amor que dá a vida. E da perspectiva cristã, isso é uma blasfémia.

 

10 - Na introdução que faz ao seu livro, George Weigel diz que “respostas a esta teologia, especialmente entre as mulheres, podem ser surpreendentes”. Que reacções tem tido?

Muito positivas. Para a maioria das pessoas, se houve agitação ou irritação, a irritação foi, “Eu fui educado na Igreja Católica e nunca ouvi falar disto, porquê?” Mas também não podemos dizer que não houve pessoas a resistir a estas conclusões.

 

11 - A que é que as pessoas resistem?

Elas resistem ao facto de isto ser um apelo a abraçar a nossa dignidade, e sobre a nossa dignidade permanece a responsabilidade. Nós somos chamados a uma grande dose de sacrifício.  O amor é difícil.

Infelizmente, por causa de educadores deficientes, os ensinamentos da Igreja são apresentados como uma longa lista de proibições.  O que esta teologia nos ensina a compreender é que esta é uma ética de libertação sexual.  É a verdade que nos liberta.

 

12 – Porque é que a Teologia do Corpo está a dar nas vistas?

Está a dar nas vistas porque nós fomos feridos pela revolução sexual e estamos desejosos pelo amor verdadeiro.

Eu vou falar só da minha experiência pessoal.  Há dez ou onze anos atrás, quando eu descobri esta teologia, eu fiquei espantadíssimo como é que este velho e celibatário homem, em Roma, foi capaz de pôr o seu dedo nas questões mais profundas, agitadas e ardentes do meu coração, e ajudou-me a ver o sentido no meio delas.  E assim que eu a ía lendo, eu dizia para mim mesmo: “Isto faz sentido. Isto é o amor que eu ando à procura.”

 

13 – Que respostas tem recebido da parte das mulheres?

Eu realizo seminários só para as mulheres e começo esses seminários com um pedido de desculpas pela luxúria dos homens, e pelo modo como essa luxúria dos homens feriu o coração feminino.

 

14 – Tenho a certeza que isso comove muitas mulheres.

Raramente há um olho sem lágrimas. As mulheres foram profundamente magoadas pela luxúria dos homens, e a maioria delas nunca ouviu um homem dizer “Desculpa.”

Então eu começo a falar de acordo com a sabedoria de João Paulo II, e de acordo com algumas das minhas próprias experiências e percepção, esta linda visão bíblica da grandeza feminina, da sua dignidade e do seu lugar no plano de salvação de Deus.  A maioria das mulheres responde: “Porque é que eu nunca ouvi isto antes?  Onde é que isto estava quando eu cresci dentro da Igreja Católica?”

 

15 – Eu interrogo-me acerca da mulher que talvez seja casada e quer ter este tipo de relacionamento com o seu marido, mas ela já tem, digamos, quatro filhos.  Ela está completamente exausta, e quer saber sobretudo pelo ponto de vista do controlo da natividade.

Eu refiro-me a isso em qualquer dos meus livros ou gravações sobre o assunto.  Em pouco tempo, eu direi que a Igreja não ensina que você é obrigada a ter tantos filhos quantos os fisicamente possíveis.

A questão é esta: nós somos livres de escolher ter ou não ter relações sexuais, mas se escolhemos tê-las, então nós não somos livres de mudar o seu significado.

Para um casal que tenha uma razão séria para evitar um novo filho, a Igreja sempre ensinou que a única forma de controlo da natividade que está de acordo com a dignidade humana é a abstinência.  Os métodos modernos de Planeamento Familiar Natural não são o método do ritmo da sua avó – são 98% a 99% efectivos em ajudar os casais a determinar o seu período de fertilidade.  Com esta informação, eles escolhem como proceder.

As pessoas muitas vezes dizem: “Ora essa. Qual é a diferença entre tornar o acto estéril, ou esperar que ele seja naturalmente infértil? O resultado final é o mesmo. Ambos os casais estão a evitar ter filhos.”

A isto eu respondo: se souber compreender a diferença que há entre matar a avó ou esperar que ela morra naturalmente, então saberá a diferença entre a contracepção e o Planeamento Familiar Natural. 

 

16 – E acerca das pessoas solteiras que talvez não queiram ser solteiras, mas permanecem assim?  Elas não são chamadas ao celibato, não são chamadas a serem padres ou freiras.

O amor sexual ou amor conjugal é um paradigma para todo o amor humano.  Sempre que nós servimos os outros mais do que a nós próprios, nós estamos a viver o significado nupcial do nosso corpo.  Sempre que nós nos damos aos outros, no trabalho, em casa, no serviço de comunidade, ou com os amigos, com toda a família.  Ninguém, seja qual for o seu estado de vida, está fora desta visão.

 

17 – Dado que a nossa cultura é descrita como saturada de sexo, como é que pensa que o mundo seria se todos seguissem isto?

Se nós soubéssemos como o sexo é valioso, nós teríamos um mundo de homens e mulheres que quereriam fazer todos os sacrifícios necessários para amar verdadeiramente.

Se o homem e a mulher viverem esta visão, haverá um mundo de paz, um mundo de harmonia.  Não sem dificuldades, porque viver esta visão é muito difícil.  Mas se o homem e a mulher tomarem isto a peito, apesar dos desafios, deixará de haver guerras, divórcios, sida… O mundo será a cultura da vida, a civilização do amor.       

 

       

Esta entrevista foi dada por Christopher West à Beliefnet.com, no ano de 2004, mas mantém toda a sua actualidade.           

O título da entrevista em inglês é: “Telling Lies with the Body.”  O original pode ser consultado em: http://www.beliefnet.com/Faiths/Christianity/Catholic/2004/08/Telling-Lies-With-The-Body.aspx

 

 

Será o Celibato uma vida de repressão sexual?

Recentemente, um ex-padre Católico apareceu no programa da Oprah a defender a sua escolha de deixar a Igreja para se casar. Este padre combateu o seu desejo por esta mulher durante vários anos e finalmente que as suas únicas opções eram casar-se com ela ou reprimir os seus desejos sexuais. De facto, como anunciou à audiência internacional, a “repressão” é a única escolha para quem permanece celibatário. 

Será isto verdade? Será que as nossas únicas opções no que diz respeito ao desejo sexual são “ceder” ou “reprimir”? De certeza que para um mundo dominado pela luxúria sexual, o celibato vitalício parece absurdo. A atitude geral do mundo em relação ao celibato Cristão pode resumir-se a isto: “Olhem, o casamento é a única hipótese “legítima” que vocês, os Cristãos, têm de satisfazer os vossos desejos sexuais. Porque diabo haviam de desperdiçar isso? Iriam condenar-se a uma vida de repressão sem esperança.” 

A diferença entre casamento e celibato, no entanto, nunca deve ser entendida como a diferença entre ter uma saída legítima para o desejo sexual por um lado e ter de o reprimir por outro. Cristo chama todos – independentemente da sua vocação particular – à experiência da redenção pelo domínio da concupiscência. Apenas nesta perspectiva é que as vocações cristãs (casamento e celibato) fazem sentido. Ambas as vocações – se forem vividas como Cristo pretende – decorrem da mesma experiência da redenção da sexualidade. 

Em primeiro lugar, o casamento não é uma saída legítima para satisfazer os desejos sexuais. Como o Papa João Paulo II uma vez realçou, os esposos podem cometer “adultério no coração” um com o outro se se tratam um ao outro apenas como um escape para a auto-gratificação. (ver TOB 43:3). Sei que é um cliché mas porque é que tantas mulheres se queixam de dores de cabeça quando os seus maridos querem sexo? Será porque se sentem usadas em vez de amadas? É a isto que a luxúria conduz: à utilização das pessoas, não a amá-las. 

A libertação do domínio da concupiscência – essa desordem dos afectos causada pelo pecado original – é essencial, ensina-nos João Paulo II, se queremos viver as nossas vidas “na verdade” e experimentar o plano divino para o amor humano (ver TOB 43:6, 47:5). De facto, o ethos sexual cristão “está sempre associado… com a libertação do coração do domínio da concupiscência” (TOB 43:6). E essa libertação é igualmente essencial para os que vivem o celibato consagrado, os solteiros ou os casados. (ver TOB 77:4)

É precisamente essa liberdade que nos permite descobrir o que João Paulo II chamou a “pureza amadurecida”. Na pureza amadurecida “O homem apercebe-se dos frutos da vitória sobre a concupiscência” (TOB 58:7). Esta vitória é gradual e certamente permanece frágil aqui na terra, mas não deixa de ser real. Para os que são agraciados com os seus frutos, um mundo novo abre-se – uma nova forma de ver, pensar, viver, falar, amar, rezar. O acto conjugal torna-se uma experiência de contacto com o sagrado, impregnada de graça, em vez de uma grosseira satisfação do instinto. E o celibato cristão torna-se uma forma libertadora de viver a sexualidade como “um dom total de si” por Cristo e pela Sua Igreja.

João Paulo II observou que o celibatário tem de submeter “a tendência para o pecado da sua humanidade aos poderes que fluem do mistério da redenção do corpo… tal como qualquer outra pessoa faz”.(TOB 77:4). É por esta razão, indica ele, que a vocação ao celibato não é apenas uma questão de formação, mas de transformação (ver TOB 81:5). A pessoa que vive esta transformação não está dominada pela necessidade de ceder aos seus desejos. Está livre com o que João Paulo II chamou a “liberdade do dom”. Isto significa que os desejos não controlam a pessoa; mas é a pessoa que controla os seus desejos.

Resumindo, a verdadeira liberdade sexual não é a liberdade de ceder às compulsões, mas liberdade da compulsão de ceder. Apenas uma pessoa com essa liberdade é capaz de fazer de si um dom livre no amor… tanto no casamento, como numa vida de devoção consagrada a Cristo e à Igreja. Porque a pessoa que é livre desta forma, sacrificando a expressão genital da sua sexualidade por um bem tão grande como as Núpcias Eternas de Cristo com a Igreja, não só se torna uma possibilidade, mas até bastante atraente.

 
 
 
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